23.10.07

Red Bull dá-te asas e mais alguns extras


Não constitui propriamente uma novidade, mas a privação de sono é uma das grandes responsáveis pela irritação e instabilidade. Porém, não existiam até à data estudos muito aprofundados sobre o impacto mais alargado que tem sobre as emoções. Sabe-se que prejudica o sistema imunitário e desacelera o processo cognitivo (aprendizagem, memória…). E graças a investigações recentes, conduzidas pelo neurocientista Matthew Walker, na Universidade da Califórnia, em Berkeley, sabe-se que os centros emocionais do cérebro reagem de forma exacerbada aos testes de privação, revelando um aumento de 60% na reactividade a estímulos negativos, criando um estado latente de curto-circuito (esta última observação científica é exclusivamente da minha responsabilidade). O facto de os estudos serem precursores prende-se com o conhecimento ainda incipiente do lóbulo pré-frontal, uma área do cérebro que mantém as emoções sob escrutínio, operando no seu controlo, e que é ainda relativamente recente na evolução humana. Walker considera que esta se pode mostrar impreparada para lidar com certos extremos biológicos, até porque a espécie humana é das poucas na natureza que se priva voluntariamente de sono, o que constitui uma bizarria. Para conhecer mais detalhes sobre a pesquisa e os seus resultados podem aceder à história original, aqui.

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