24.10.07

Batem leve, levemente, à janela de Polly Jean


Hoje estive a ouvir o novo disco de PJ Harvey, White Chalk, e apesar de o achar bonito, a monotonia conscientemente induzida não está fácil, não está fácil. Dir-se-
-ia que Harvey anda a abusar da medicação. Pontos altos (ou baixos, conforme se situem semanticamente): "Silence" e "When Under Ether". Uma peça complexa que Joshua Klein, crítico do site Pitchfork, traduz desta forma justa: "On the wrong day, at the wrong time, in the wrong frame of mind, White Chalk may be the longest half-hour in the world."

3 comentários:

Anónimo disse...

When under Ether é perturbador... toda a canção, do texto à forma como é dito, tudo... sabes do que fala? Mas sim, concordo. Como é que costumas dizer? Em doses homeopáticas;)?

João disse...

De uma experiência "near-death"? Em doses homeopáticas, eu? Com quem é que andas a sair? Mas sabes do que fala a canção?

Anónimo disse...

Não faças perguntas indiscretas... Sim, eu acho que sei do que fala a canção... um excerto...

"I lay on the bed
Waist down undressed
Look up at the ceiling
Feeling happiness
Human kindness

The woman beside me
Is holding my hand
I point at the ceiling
She smiles so kind

Something's inside me
Unborn and unblessed
Disappears in the ether
One world to the next
Human kindness"

Não é near-death, é mais do que isso...

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