



O jornal Público - e mais especificamente o suplemento cultural Y -, continua a surpreender-nos com as suas propostas arrojadas. Não é apenas a qualidade superior da escrita,a linha editorial de finíssimo recorte ou o gosto muito à frente, muito acima e muito mais do que alguém algum dia gostou. Atente-se na aventura gráfica da semana passada. Digam lá se o Jake Gyllenhaal não fica bem com a cabecita à banda, a bochecha esquerda semi-amputada, o pescoço cortado e as mãos do Heath Ledger. E as calças. E os sapatos. E já agora a gravata, coberta pelo Sr. Photoshop de serviço, de língua ao canto (cliquem nas fotos para um close-up). Senhores, já ouviram falar da Getty ou de bancos de imagens em geral? Ou isso está tão mal que gastar mais uns cobres numas fotos trazia a casa abaixo? Acham que os leitores estão assim tão distantes de uma linha linear de pensamento ou a vossa política é mesmo esotérica? Já agora qual o próximo passo: um anúncio de página inteira a apregoar a estreia mundial d’ “O Filho do Máscara”?
Sem comentários:
Enviar um comentário