Tempo de admitir que a vida, tal como a conhecíamos, morreu.
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6.2.14
26.12.13
O passado não te leva a lado nenhum
O passado, negoceia-se? Esse lastro inelutável que é o seu legado. O elenco de traumas na nossa pequena alma incapacitada... O perdão, dirão uns. A reconciliação, dirão outros. À merda, digo eu. O passado não faz tréguas nem liberta prisioneiros, é um campo de batalha revisitado e revivido a cada aproximação. Inimigo íntimo tão encarniçado que se faz refém de si mesmo, ardendo eternamente em fogo lento enquanto regurgita promessas de expiação. Não se convence que morreu, o cabrão. Há-de perseguir-te até capitulares. Podes sorrir e fingir que não te pertence, ou que o fintaste, ou que fazes pouco dele com o teu exemplar tour de force. Experimenta endireitar a espinha e logo lhe sentes a carga. Faz-lhe frente. Mostra-lhe que é intolerável. Nega-lhe a entrada e o diálogo. Luta por um futuro onde ele não acontece.
Ilustração: Gary Venn
24.6.13
14.6.13
12.6.13
11.6.13
16.4.13
Afecto unplugged
Assim é o mundo do egoísmo coitadinho e dos egoístas que são ceguinhos. Dos laços lassos, das plataformas da futilidade, das memórias flash, das palavras que não chegam para nada, das vozes que não se ouvem em lado nenhum, do amor que não sobra, da amizade mediatizada, esfarelada, das mazelas perpétuas, dos respigadores de sexo, do suor dos outros, dos idiotas auto-incensados, dos seguidistas anónimos, do like tanto de tudo, da secura de sede, do upload de afecto, das imagens em barda, dos bardos em baixa resolução. Um mundo de ficheiros por arrumar nas vidas uns dos outros.
Ilustração: Jean Julien
22.3.13
15.3.13
14.3.13
13.3.13
11.3.13
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