12.10.09
Cookies
Não costumo ser dado a estas coisas, mas estou relleno de orgulho. Dois ateliers com os quais trabalho receberam prémios e menções nacionais e internacionais. Um amigo, com quem colaboro episodicamente, está a produzir uma exposição fotográfica de grande interesse e apresta-se a trazer cá ao burgo outra não menos interessante. Este é o lado irracional da vaidade, como o estímulo imediato ao ouvir alguém tratar-nos por “dr.” depois de sairmos da faculdade. Uma coisa tão fortemente idiota quanto inegavelmente cultural. Logo nos apercebemos do ridículo e chamamos a pessoa à razão, mas há ali um não sei quê de validação a que sempre aspirámos. Não existiu qualquer intervenção minha nestes trabalhos, e não é o valor (mais ou menos) subjectivo das distinções que me deslumbra. Acho que, pela primeira vez, é a realização dos outros que me faz sentir mais completo. É o orgulho de os conhecer, de confiarem em mim e, mais importante do que isso, de com eles privar. Assistir ao reconhecimento de pessoas cujo trabalho marca a diferença, na postura e na execução, é um excelente tónico para uma realidade enfermiça. Por isso, malta, vos tiro o chapéu.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
09
(195)
-
▼
outubro
(24)
- In the words of the great poet
- O nosso veneno é verde, verde...
- Em sonhos
- Escrever para o boneco
- Embrulhada
- Leitura recomendada
- Nesta selva não há leis
- Finalmente
- Isto & Aquilo
- Vestidas para matar
- Em nome do senhor
- O homem imperfeito
- A propósito da Professora Estina
- Vidas lentas
- Próteses do ofício
- Que delícia (p’rá fogueira)!
- Cookies
- Keep the fuck away from me
- Quentes e boas
- A vida segundo Vadim
- Procura-se realidade alternativa
- Um susto de filme
- Descobri o que sou
- Cats rule
-
▼
outubro
(24)
2 comentários:
Tiras o teu chapéu e eu enfio o barrete. Bem hajas.
Que muitos e bons trabalhos se sigam e em colaboração.
Amen to that.
Enviar um comentário