"Eu poderia dizer que (...) a comunicação funciona através de convite. Também que não tenha medo de transmitir as suas próprias emoções, que não as esconda. E não esconda o conflito. Se falarmos dos nossos conflitos, falamos também dos de muita gente e podemos assim conectar com eles. (...) O resultado dessa falta de comunicação real é que não temos instrumentos para compreender a realidade em que vivemos (...). Isto é muito perigoso, o indivíduo e a sociedade podem estar a isolar-se e a desestruturar-se de forma gradual."
António Núñez, em resposta à pergunta "Que conselho daria a uma pessoa que queira comunicar com mais eficácia, tanto a nível pessoal como profissional?", em MktOnline.net - O Portal do Marketing
28.3.09
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4 comentários:
Espero que o António tenha mais respostas... porque embora saiba que te revês nesta postura, a verdade é que ela não é maioritária... E eu, pela minha parte, confesso que acho toda esta atitude de happy-go-lucky (e tu sabes que eu gostei da personagem) muito, muito... estranha. Ou ando a dar-me com as pessoas erradas ou, de repente, ninguém tem conflitos. Com quem é que as pessoas falam? Com a almofada? Ou, pronto, é uma evidência, somos meia dúzia a sentir as contradicções?
A sentir intensamente as contradiÇões, é claro... (a minha cama diz-me que anda com saudades minhas, temos passado poucas horas juntas...)
Não é conveniente manifestar o mal-estar. Nunca foi, mas agora toda a gente tem medo. Por outro lado, quando temos ocasião de descontrair é normal que remetamos os conflitos interiores para segundo plano. Mas quem é que, hoje em dia, se quer mostrar vulnerável, céptico, inconformado? Quem é que tira tempo para debater, questionar? E as pessoas continuam a ser umas bestas umas paras as outras, a olhar para o umbigo e a beber copos como se não houvesse amanhã. E assim não há grande coisa, de facto. Comunicar não é facil, mas compensa.
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