4.1.08

Eterno retorno


Reabriu a época de caça ao objectivo e este é o ano de matar a temperança. De reafirmar o que não pensamos e, sobretudo, o que não sentimos. Este ano será a mãe de todos os pontos de partida. É tempo de nos livrarmos de estorvilhos gregários e de fazermos triunfar a iniciativa privada. É a nova era da demarcação sob o signo do custe o que custar e do doa a quem doer. É tempo de nos esquecermos uns dos outros em função do eu essencial. De nos redescobrirmos e de nos reencontrarmos em enlevo hedonista. É altura de nos realizarmos com precisão fabril e convicção de gestor. Este é o ano em que não haverá suficiente memória afectiva para crashar o mecanismo. Depois de tantos tempos de espera, vai ser o caminho para todos os finalmente.

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