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Já é desprestígio suficiente ser-se associado romanticamente a José Sócrates. Mas submeter-se voluntariamente à humilhação de integrar o elenco de Animal, um filme tão mau no papel que só poderia ser desastroso no grande ecrã, é indignidade a mais. Sendo um dos actores/ artistas portugueses que mais respeito me merece, por razões não apenas profissionais, é uma lástima
vê-lo a dar o seu melhor, em inglês, note-se, ao argumento paralítico de Roselyne Bosch, a tentar acordar o canastrão Andreas Wilson de um torpor desconcertante e, talvez pior, a ostentar um estranho artefacto na cabeça. Diogo, camarada, mereces melhor sorte.
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