Algures entre Charlie Kaufman, uma dose de anfetaminas e a comédia que David Lynch não fez, situa-se Luís Pedro Nunes. Dito isto, uma “aula” com tal personagem não pode traduzir-se apenas por palavras: teria de a ilustrar com variadas e sonoras onomatopeias, cores berrantes e imagens desconexas, terminando possivelmente no clássico cogumelo nuclear. Não sei muito bem o que se passou ali, nem se foi útil no sentido tradicional do termo. Muita coisa deixou momentaneamente de fazer sentido, a tradição humorística sofreu um rude golpe e eu fiquei ainda mais deprimido. A verdade é que é difícil antipatizar totalmente com uma figura tão pícara. Até ele dizer qualquer coisa mesmo, mas mesmo intolerável, ou nos trespassar com um comentário cheinho de verrina. Pronto, agora a sério, vá lá…
24.4.08
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