4.9.09

Mais uma peixeirada corporativa



Tudo bem, a gente sabe que a malta com filhos tem de alimentar a prole. Mas a fúria predatória de algumas mulheres com filhos menores em cargos de chefia é caso para estudo. Alimentam-se com especial sôfrego de outras mulheres com filhos menores, abocanhando a presa e passeando a carcaça pelos corredores, para marcar uma posição. Mesmo se esses cargos são ocupados em multinacionais povoadas por cretinos, incompetentes, parasitas e escroques, ou indivíduos que reúnem todos esses pré-requisitos, normalmente à frente de um departamento de Comunicação ou de Recursos Humanos… Não explica. Não serve. Por mais sapos engolidos, solas lambidas e indignidades sofridas, não explica. Estão lá por que querem, não me lixem que não é por desespero. E são situações recorrentes às quais já assisti. O irracional à solta em todo o seu esplendor. Ontem soube de uma ex-colega (a última pessoa a merecer semelhante filha da putice) que está a ser alvo de um desses ataques viciosos, num dos momentos mais delicados da sua vida, cuidadosamente escolhido pelos facínoras que decidem. E as senhoras da portaria executam sem piscar os olhos, alisando a saia e ouvindo o tilintar do reconhecimento superior. Estas senhoras são aquilo a que se chama, correntemente, umas grandes vacas, e deviam pôr-lhes as crias ao cuidado de uma hiena, que ficavam mais bem servidas.
Quanto à taberna em questão, onde já trabalhei e pude privar com uma chefe bipolar, um chefe degenerado e o maior naipe de energúmenos em cargos de chefia que há no mundo mundial (expressão bipolar), continua a vomitar lojas e a promover-se como uma marca jovem, dinâmica, cheia de cultura e muito tua amiga. Pena que seja um buraco sem alma onde as pessoas são tratadas como as caixas de cartão que os pobres umpa lumpas amontoam no armazém. De resto, a ver pela quantidade de estágios não-remunerados que anda a propor, imagino a quantidade de processos que se vão arrastar durante anos à procura de uma magra compensação pela exploração e trafulhice inflingidas.

Sem comentários:

Arquivo do blogue