16.9.11

Vai vir charters da China a mim não me assiste


Não é que a estupidez, muitas vezes, não tenha piada. Devia, aliás, ter sempre piada, ao invés de ser quase sempre revoltante e letal. O que é deprimente é a glorificação da estupidez (e dos estúpidos) e a sua industrialização com um alegre chapéu de irreverência e espontaneidade. Mas não é irreverência, e muito menos espontaneidade. É o primarismo mais calculista. Um esfreganço nas partes baixas do denominador comum e uma paupérrima desculpa para a total ausência de criatividade. E, tontinho, este país continuará a facturar com a cretinice, porque quem factura e se ri no fim, são, invariavelmente, os cretinos. Favor verificar.

Ilustração: Emiliano Ponzi

Sem comentários:

Arquivo do blogue