24.11.08

Procura-se sanidade mental

médico / criativo

Part-Time


Empresa de Marketing Farmacêutico em franca expansão, procura clinico geral (residente no concelho de Oeiras) com “veia de de Publicitário(a)”.


Integração em equipa jovem e dinâmica (ficando integrado em equipa com designers e accounts)
Requere-se (gosto) Capacidade para a elaboração (em equipa) de racionais médicos, visitas e concepção de campanhas, literaturas, entre outros desafios interessantes.

Horário flexível e adaptável às funções que já exerce (2 horas por dia, ou 6 horas por semana, em média).


Se sente dentro de si potencial criativo, porque não nos telefona… visita ou fala connosco.
Registo | Login: Para responder a esta oferta terá primeiro de se registar ou fazer login.

Visto no site
Carga de Trabalhos

Este anúncio merece uma análise detalhada do princípio ao fim. Começando pela veia, passando pelo que sente dentro de si e desembocando no pleonasmo épico. Quando pensava que "designer / copy" já era esfarelar a corda de tanto esticanço, eis que alguém se lembra de tão exótica polivalência. Para "responder a esta oferta" terá de estar completamente desesperado, se não doido varrido, sobretudo se pensar que esta empresa é algo mais do que uma chafarica nauseabunda. Até a Herbalife teria mais noção. O que se segue, "engenheiro alimentar / ladrilhador", "controlador de tráfego aéreo / arquivista", ou, sei lá, "astrólogo / apresentador de TV"?

2 comentários:

Anónimo disse...

Desconhecem certamente o célebre ditado "quem muitos burros toca, algum fica para trás"...

Ouvia sempre dizer
Desde que era rapaz
Se tocasse muitos burros
Algum deixava para trás

Contai os que eu toquei
Desde que sai da Escola
Vivendo só Deus o sabe
Mas nunca pedi esmola

Fui criado de servir
Alfaiate e tecelão
Alguns dias jornaleiro
Trabalhei na fiação

Casei-me, fui electricista
Eu na França fui mação
Cheguei a chefe de equipa
Para ganhar mais (pão)- faltava uma palavra que rimasse no original...

No Canadá fui mineiro
Trabalho que as minas dão
Espécie de carpinteiro
Fui chofer de camião.

Eu trabalhei com borracha
As correias a emendar
Toquei todos estes burros
E a todos deixei ficar.

Hoje p`ra passar meu tempo
Sem burro algum p`ra tocar
Ajudo a criar meus netos
Prós pais poderem trabalhar.

O tempo que me sobeja
Passo parte dele a ler
Leio jornais portugueses
Outro passo-o a escrever.

Um país de criativos, portanto!

João disse...

Obrigado, António Aleixo.

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