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Nada é preto no branco.
As coisas nunca são como são
mas antes como deveriam ter sido.
Têm sombras e contornos
onde tu os encontras
e não onde a luz se fez sentir.
Têm brilhos inesperados e matizes indomáveis
em miserabilismos triviais.
Nada é como tu queres que seja.
Porquê insistir na justiça da interpretação
quando o que tu debitas é uma cartilha resumida,
um vislumbre incompetente da realidade?
Preto no branco só reflecte a tua ausência de cor.
A tua ausência de espírito.
Para ti pode ser preciso.
Para mim é um esboço rebuscado da tua ignorância.
Contribuição para a revista Mutante, Dezembro 2008
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