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Van Gogh já sofreu todo o tipo de indignidades. Em vida e depois de morto. E não há limites. Quem faz dinheiro com isto pode, de resto, explorar um filão inesgotável. Proponho, para o próximo Natal, uma bonequinha Sylvia Plath em rigor mortis (não articulada, portanto), ainda com o forno na cabeça, e, mesmo a tempo das celebrações pascais, um pequeno Mishima de espada atravessada (esta sim, articulada). Viva a sociedade de consumo e a sua mitomania em PVC.
5 comentários:
;) E um Proust na cama, debaixo dos cobertores, e um Nabokov armado com a sua rede para borboletas, um Hemingway com caçadeira ou garrafa de bourbon e uma Doris Lessing com um gato de porcelana em cada braço... e de preferência não suicidas... Enfim, convenhamos que dá um bibelot mais jeitoso... e muito menos angústias. Dispenso os pesadelos de adormecer com qualquer um deles a olhar para mim e prefiro os livros, caso estejas a considerar as compras de Natal, thank you very much;)!
O Mishima a fazer o Hara Kiri deve ser um belo boneco.
Permite suicídios repetidos.
Compras de Natal? Uma pastilha Gorila ou um chocolate Regina satisfarão o teu desejo de nostalgia? Pensando, melhor, uma pastilha Gorila.
"You could always be mean to me/ or you could treat me nice and kind"... Sem nostalgias, por favor! Um Regina, obrigada!
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