19.2.08
No tempo do terylene
Para que não haja subentendidos, esta variação bem catita do polyester vem acompanhada de uma caneca a transbordar de jola, na versão macho, e de dois serpenteantes ramalhetes de flores, na versão senhora dona. O efeito axila sobre os ramos murchos não me parece bem conseguido e o rapaz está algo desconfortável na sua fatiota, como que ansioso por coçar a virilidade. As "vantagens práticas" deste material, que os anúncios não revelam, são uma das coisas mais mal explicadas desde Roswell. Suspeita-se que incluam esterilidade masculina e intenso prurido braquiorradial. O copy remata com uma advertência militarista, porque com o terylene não se brinca(va).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
08
(249)
-
▼
fevereiro
(23)
- Fadeout
- E pensas muito bem
- Pupu and his cardboard friends
- No tempo do terylene
- Poder sem galochas
- Tempos difíceis
- Este país é uma catástrofe à espera de acontecer
- Triunfo
- For all the lonely birds
- Singalong
- Campanha Nike Athlete e a cultura de marca
- Nouvelle Vache
- Faz beicinho, bebé
- Espaço à imaginação
- Apatiodiazepina
- Conflito interior
- John Cleese on organized religion
- Tragicomédia em Moita da Roda
- Tomás & André: ao vivo e com muitas cores
- Out of focus
- Night ride home
- Sigam os animais
- Primavera - Verão 2008 ®
-
▼
fevereiro
(23)
Sem comentários:
Enviar um comentário