



«The new model of branding is based on values that drive a company's every action and communication.»
"Give Them Something to Believe In: The Value of Brand Culture", por Doug Lowell and Dennis Hahn, Brandchannel.com, 2007
A Nike é um dos melhores exemplos de brand culture à escala global. Uma marca que a cada nova investida publicitária promove (e/ou cria) crenças e valores que ecoam na consciência dos consumidores e os leva a identificar-se ou a querer identificar-se com ela. Esta campanha, que potencia o mercado feminino (sem por isso deixar de se dirigir, pedagogicamente, ao masculino) tem toda a brand culture que se lhe reconhece e mais alguma: a determinação, a agressividade, o espírito de conquista e de recompensa: tudo muito americano e "masculinizado" -, a responsabilidade social e, a propósito, merchandising muito bem justificado. Exemplarmente, a Nike promove a experiência do consumidor, consolida os valores de marca e dá notoriedade a causas. Sabemos que, em última análise, a "causa" é uma faixa de mercado ainda aberta à exploração, porque a Nike não descura as estatísticas. Mas tudo é feito de forma tão inteligente e coesa que não ofende. Quase nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário