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"Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos."
Sócrates (o grego) dixit.
Indivíduo com as referências em dia, o nosso contemporâneo e homónimo JS segue o preceito. Coloca no estábulo as pilecas recauchutadas e dá a pista a ganhar aos seus corcéis mais estimados. Fracos são os 600.000 desempregados chorões que figuram nas orgulhosas estatíticas nacionais. Qual terá sido o critério do nosso timoneiro? Toy boys and girls do partido com ordenados inflaccionados ou profissionais competentes aproveitados do painel de inutilizados? Enquanto JS e séquito limpam as mãos de mais esta trafulhice azeiteira, os tugas originais amontoam-se na balsa sobrepovoada dos trabalhos de sobrevivência, outros na balsa sobrepovoada do quadro público, outros em tantas mais que andam por aí à deriva. Sócrates, o original, implicou no seu douto adágio que um general fraquinho é o equivalente de um guarda-marinha de traineira, vígaro e desastrado, a tentar fugir das balsas. Talvez por isso a única verdadeira insurreição verificável neste país tenha vindo do mar e quando menos se esperava.
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