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Ele está de volta e é mau com' às cobras. Vai dar tareias desencabrestadas, distribuir coronhadas, escavacar duas dúzias de veículos com e sem motor e enfiar uns balázios valentes nos cornos dos malfeitores que lhe raptaram a filha... Ah, não, isso já foi... A mãe? O iPhone? As duas gajas loiras que estão a olhar de lado, a esposa e a prima russa que é boazinha mas tem pouco juízo, por exemplo? O namorado da filha? Hum, não, a namorada da filha? Espera, a da direita não é a filha já mais crescida? Fugiste para Berlim com um taxista e foste trabalhar para um cabaré, depois do que o teu pai fez por ti, rameira? Enfim, entristece-me pensar que um dos melhores actores da sua geração vai começar a replicar filmes de merda que fizeram dinheiro, mas em Hollywood há quem aprecie o conceito, e o nosso homem aparentemente também. Isto, associado ao facto de Neeson ter perdido para Daniel Day-Lewis a oportunidade de encarnar Lincoln no vindouro biopic de Steven Spielberg, não augura bons ventos para a carreira de um actor que vale mais e merece melhor. E ninguém merece um Taken 2.
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