A "Carta aberta ao povo finlandês", do jornalista Hélder Fernandes (TSF), é um texto profundamente humano e de rara inteligência, sobretudo nos tempos que correm, que me fez reavaliar a minha identidade e, por um momento, dela me orgulhar novamente. Ou como a lucidez, ao eivar-se de um cada vez mais urgente idealismo, nos mostra que um povo não pode deixar-se reduzir ao mínimo denominador comum do governalho intrujão.
Acho que faz todo o sentido lembrar isto:
"A criação bordaliana do zé-povinho é um mito que reúne em si as potencialidades positivas e negativas de uma nação que se autodefine romanticamente como generosa e boa, e se vê morrer, realisticamente, de ignorância e indiferença numa História sofrida". (José Augusto França)
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