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É demasiada pressão.
Já não sei de onde vem nem o que a provoca. Há muito que perdi de vista a zona limítrofe da minha personalidade. Quando comecei a trazer para dentro tudo o que não era meu, o que não é responsabilidade minha e rejeita interpretação. A partir de quando é que comecei a atribuir-me tanta responsabilidade. Tanto discernimento moral. A partir de quando é que os sentimentos passaram a ser mais fracos do que o seu contexto. E todos os contextos passaram a ser indistintamente mais fortes, mais densos e mais estreitos. Desde quando têm os sentimentos de ser contextualizados e cromados, resguardados em uso asséptico.
A pressão está lá, não verga, não concede. Amontoa-se, com as ideias monolíticas e o seu arrastar ruidoso.
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