19.1.07

Algumas ideias nojentas


Ao percorrer as costumeiras páginas da web dedicadas às trivialidades do cinema (vá lá, e não só), tomei conhecimento das palavras de Sacha Baron Cohen ao aceitar o Globo de Ouro 2007 para Melhor Actor de Comédia por Borat. Cohen agradeceu ao seu colega Kenneth Davitian, com quem protagoniza uma cena de wrestling au naturel (eu não vi o filme, portanto não pormenorizo). Mais precisamente à borbulha pustulenta entre as nádegas daquele, onde pôde "enfiar as narinas, evitando respirar o ar fétido escondido durante anos na sua zona rectal".


Fico a desejar ardentemente que, em “Borat 2: Fezes em Delírio”, Cohen engula uma larva cisticercóide, uma fístula ou mesmo um fragmento do ânus ulcerado de um outro maníaco qualquer – homem, mulher ou babuíno – de forma a alcançar o nirvana da sua missão humorística. Estou certo de que a Humanidade estará então preparada para o abraçar com a histeria demente que lhe é devida.

Chegados a este ponto, tenho a certeza de que se encontra um discurso semelhante no Livro do Apocalipse e de que este gajo é a encarnação do anti-Cristo. Sinal de que o fim dos tempos está aí à porta (o que até nem estaria mal visto).

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