Nos tempos idos da
RUC descobri um disco que não se assemelhava a nada daquilo que se ouvia preponderantemente na altura, ou pelo menos dentro da tríade pop - rock - electrónica que dominava as preferências do pessoal. Mas na RUC havia gostos para tudo, felizmente, e a world music era um nicho de onde saíam pérolas como
La Llorona. Um álbum intemporal, que marcou a minha despedida dos tempos de academia, tão intenso agora (talvez mais) quanto à primeira audição, em 1998. Uma música em particular nunca mais me saíu da cabeça, e foi a primeira que ecoou quando soube que Lhasa de Sela tinha morrido, com a minha idade.
Uma pequena homenagem, aqui.
Llorando
De cara a la pared
Se para la ciudad
Llorando
Y no hay más,
Muero quizás
Ha! Dónde estás
Soñando
De cara a la pared
Se quema la ciudad
Soñando
Sin respirar
Te quiero amor
Te quiero amor
Rezando
De cara a la pared
Se hunde la ciudad
Rezando
Santa María
Santa María
Santa María
Muriendo
(Lhasa de Sela, "De cara a la pared")
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