15.4.10

O Vaticano, esse eterno maroto


A mim, vinde só as criancinhas de mais de 18 anos, como o Raffaello aqui em cima.
Voltou a brotar bílis da caverna papal. Não contente com a sagrada esterqueira nos seminários que só Deus sabe há quanto tempo dura e em que escala (sendo que Deus não é conhecido pelas suas aparições públicas nem comentários à imprensa, pelo que a incógnita se adensa), veio agora uma beata de bóina encarnada, todo enchouriçado na sua polivalente sotaina, proferir umas afirmações bombásticas, baseadas em "estudos" que associam, numa relação de causa-efeito, a homossexualidade à pedofilia. Com a convicção própria de quem ostenta um topo de bolota na cabeça. O único estudo necessário para entender estas imbecilidades é em senso comum. Constate-se como o Papa e a sua (curta) intelligentsia deflectem a responsabilidade na ocultação dos casos, e, como tal, na sua promoção duradoura, assanhando as massas contra um alvo a jeito, a ver se pega e distrai, enquanto promovem o obscurantismo e suas gravíssimas consequências. Aí estão eles novamente, os homens de batina com os seus crucifixos em brasa, a galope em bodes expiatórios de todas as estirpes. Um permanente indicador de que esta história já se viu, é a mesma e há-de durar enquanto a sub-espécie dos padrecas não for massivamente exterminada com raticida. A única coisa que vejo é que há uma grande incidência de pedófilos entre indivíduos que abraçam a "carreira" sacerdotal, mas, quê, não sejamos polémicos.
Imagem: poster boy do "Calendario Romano 2010", editado, ah pois com certeza, pelo Vaticano

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