31.10.08

Alegoria



Nunca subestimes o óbvio.

Que te sirva de lição

Produções Fictícias?




Aqui há um bom sketch. E aqui um melhor.

Meus senhores, o vosso ego será consideravelmente mais longo que o vosso esfíncter, mas não resisto a sugerir que tentem introduzi-lo por aí, bem fundo, onde o Sol não brilha. Talvez bloqueiem a quantidade de postas pagas ao quilo que cagam por dia e que, lamentavelmente, não servem de adubo. As portas do humor nacional estão fechadas e bem fechadinhas por vós, guardiães da meia dúzia de ideias recauchutadas e empreiteiros de momices requentadas. Portanto matem-se uns aos outros de inveja e ganância, a ver quem enriquece mais com o menor investimento. O humor não é, ou não deveria ser, um clube de futebol, cambada de talentos de secretaria! Como diria Nuno Lopes: vão mas é trabalhar.

27.10.08

Message to Ridwan (talk to you soon)



Obrigado pelos parabéns atrasados. Ainda não tive oportunidade de retribuir a lembrança nem ocasião para fazer um pit stop na tua nova vida. A ver pelo Facebook tens-te mantido ocupado e popular. Mas I wonder, I wonder, in Manchester.

23.10.08

A alma ao diabo


"Let's agree to respect each other's views, no matter how wrong yours may be."

10.10.08

Morte por causas naturais

Faço uma transcrição preguiçosa do seguinte post, pois não conseguiria dizer melhor (ou pior):

"É claro que os homossexuais não se podem casar. Mas de onde é que surgiu essa ideia peregrina?

Uma qualquer pessoa que esteja disposta a enfrentar o mundo e a gente mesquinha que somos para viver lado-a-lado com alguém do mesmo sexo revela, desde logo, um pecado capital: o amor.

Ora, todos sabemos que o casamento como o conhecemos não se baseia no amor, mas no jeito que dá. E casar duas pessoas do mesmo sexo não dá jeito nenhum.

Por exemplo, não seria fácil saber qual dos dois ficaria encarregue de mandar nas criadas e qual integraria o conselho da administração da empresa do tio Joaquim.

Mas o argumento mais válido - e este não há esquerdalho por mais pé de chinelo que seja que consiga contrariar – é o de que duas pessoas do mesmo sexo não podem ter filhos biológicos.

“Ai, mas uma mulher pode recorrer à inseminação artificial, mesmo que seja homossexual,” ainda ouço um ou outro mais atrevidote dizer lá de trás (deve ser do bloco de esquerda). Olha se pode, não devia poder. É o que dá ter governos a armar ao progressista.

Uma mulher deveria ter de provar que está apta a ser mãe. Ou seja, que está num casamento infelicíssimo, que trata o marido por você, que só tem relações sexuais com o marido para procriar e que o prazer o guarda para o jardineiro e o homem do gás.

E se querem que a legislação seja realmente coerente, deveriam ser oficialmente declarados homossexuais todos aqueles que não conseguem procriar. Está-se mesmo a ver que coisas como a infertilidade, a impotência e a disfunção eréctil são mesmo coisas de maricas.

Esta moda da democracia e da igualdade de direitos só cria problemas. Precedente puxa precedente e já há quem fale no direito à adopção por parte de casais homossexuais. Está-se mesmo a ver no que é que isto vai dar. Sem terem o casamento tradicional como referência, estas crianças vão-se tornar mulheres com ideias próprias e homens que sabem cozinhar.

É a puta da confusão."

In Cama Desfeita, 10/10/2008

Mais sugiro que, numa manifestação de crescente progresso e modernidade, se tente levar ao Parlamento a discussão do sexo oral entre católicos de direita. Casais como manda a Lei, com certeza. Ou a liberalização do sexo anal. Já vislumbro os cartazes: "Aqui entra quem eu quiser / Eu é que mando no meu esfíncter". Teria de se pronunciar [ére] mas parece-me um bom slogan.
Se não, pois senhores e senhoras da Assembleia, com a vossa virtude resguardada pelos doutrinários assentos de pau, aqui vos presto homenagem.

4.10.08

Mendacity



Paul Newman e Burl Ives em Cat On a Hot Tin Roof (Richard Brooks, 1958)

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